quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Descobertos polifenóis antiinflamatórios na casca da maçã..


Aqui está outra razão pela qual "uma maçã por dia mantém o médico longe" - de acordo com novos resultados da investigação publicada no Journal of Leukocyte Biology, a ingestão de polifenóis da maçã (antioxidantes encontrados em cascas de maçã) pode suprimir a ativação de células T para evitar colite em camundongos. Este estudo é o primeiro a mostrar um papel de células T mediada por polifenóis gerando proteção contra uma doença auto-imune e poderia levar a novas terapias e tratamentos para pessoas com distúrbios relacionados à inflamação do intestino,como colite ulcerativa, doença de Crohn e colite associada ao câncer colorretal.

Para fazer essa descoberta, os cientistas usaram um modelo de colite induzida quimicamente , os pesquisadores administraram um placebo oral para um grupo de ratos, e outro grupo de ratos recebeu uma dose oral de polifenóis de maçã todos os dias durante o curso da doença. Os resultados mostraram que os ratos tratados por via oral com polifenóisde maçã foram protegidos contra a colite. Importante, os cientistas também descobriram que os ratos tratados tinham menos células T ativadas em seus dois pontos. Em ratos sem células T, polifenóis da maçã não foram capazes de proteger contra colite ou suprimir a expressão das citocinas pró-inflamatórias, indicando que os polifenóis da maçã protegem contra colite através da supressão da ativação de célulasT e / ou recrutamento.

Além dos benefícios de saúde óbvios dos nutrientes e fibras nas frutas e vegetais, este estudo indica que até mesmo algo tão relativamente comum como a maçã contém outros ingredientes saudáveis ​​que podem ter valor terapêutico sério. 

Referência:

Jerod A. Skyberg, Amy Robison, Sarah Golden, MaryClare F. Rollins, Gayle Callis, Eduardo Huarte, Irina Kochetkova, Mark A. Jutila, and David W. Pascual. Apple polyphenols require T cells to ameliorate dextran sulfate sodium-induced colitis and dampen proinflammatory cytokine expression. J. Leukoc Biol. December 2011 90:1043-1054; doi:10.1189/jlb.0311168; http://www.jleukbio.org/content/90/6/1043.abstract


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Óleo de coco na alimentação



Data de publicação: 21 de dezembro de 2011

Quando os programas de TV e outros meios de comunicação começaram a focar nos possíveis efeitos advindos do consumo do óleo de coco, deu-se início a um gigante entusiasmo em torno do mesmo, fazendo com que inúmeras pessoas iniciassem imediatamente o seu consumo. Várias reportagens exibidas em diversos meios de comunicação demonstraram efeitos positivos com relação ao consumo do óleo de coco, no entanto, é necessário muito cuidado antes de dar ínicio ao uso deste produto, uma vez que, para determinados indivíduos seu uso pode ser benéfico, enquanto para outros, extremamente prejudicial.

O óleo de coco pode ser dividido em duas classes: o óleo de coco refinado e o virgem. É importante lembrar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. O óleo virgem é obtido a partir de cocos frescos que passaram pelo processo de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais. Com relação à forma de comercialização, pode ser encontrado líquido ou em cápsulas, no entanto, especialistas afirmam ser necessário mais estudos que comprovem os benefícios do óleo de coco encapsulado.

Segundo especialistas, os principais benefícios obtidos através do consumo do óleo de coco seria diminuição do apetite, favorecimento da perda de peso, elevação do gasto energético, redução dos níveis de colesterol total, LDL, VLDL e triglicerídeos, além de aumento das taxas de HDL (o bom colesterol). Além disso, por ser rico em ácido láurico auxilia no combate a infecções bacterianas e fúngicas e no tratamento da caspa.

No entanto, nutricionistas apontam alguns efeitos prejudicais ocasionados pelo uso indiscriminado deste produto. Um estilo de vida sedentário associado ao consumo de alimentos inadequados, ocasiona uma série de alterações endócrinas em todo o corpo, fazendo com que ocorra a produção de inflamação no organismo. Segunda opiniões profissionais, uma pessoa que apresenta certo nível de inflamação apresenta dificuldade para perder peso e mesmo para melhorar a sua qualidade de vida. As pessoas que estão muito acima do peso podem ser prejudicadas com o consumo deste óleo, uma vez que, o mesmo, irá promover um aumento da inflamação e da resistência à insulina. Ao se aumentar a resistência insulínica, esse hormônio não desempenhará sua função, que é de transportar o açúcar do sangue para as células do organismo. Além disso, a resistência à insulina está relacionada com o aumento da pressão arterial e com o aumento do risco para doenças cardiovasculares.

Como o óleo de coco pode ser consumido
  • Puro;
  • Em substituição ao óleo de soja ou canola;
  • Misturado aos sucos e vitaminas;
  • Em saladas;
  • Na composição de bolos e doces.
Recomendações para o consumo

Alguns especialistas afirmam que a quantidade ideal para o emagrecimento seja em torno de quatro colheres de sopa diariamente. Porém, vale ressaltar que as necessidades nutricionais são específicas para cada indivíduo, sendo assim, o consumo deste produto deverá ser realizado mediante orientação de profissional capacitado (nutricionista) e deverá ainda, estar associado a hábitos de vida saudáveis, como reeducação alimentar e prática de atividade física.

 Autor: Kamila Victor
Email: kamilavictor@nutricaoemfoco.com.br


            DILMA MATOS NOGUEIRA
    NUTRICIONISTA E PERSONAL DIET
                    CRN3:30261
    ESPECIALISTA NUTRICAO CLINICA
Rua Rio Grande do Sul , 1245 – Jd. Dos Estados – campo grande – 79.022-300
F: ( 67) 4141-1699 - 9251-5750

sábado, 3 de dezembro de 2011

Propriedades do Abacate





    O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas, vitaminas, sais minerais e glutationa — um poderoso antioxidante. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las).
O abacate é rico em nutrientes, contém proteínas, ferro, hidrato de carbono e substâncias minerais. A sua polpa é rica em vitaminas A, B 1, B 2, E, açúcar, fitosterol, lecitina, tanino e ácido oléico, linoléico e palmítico.
Possui os seguintes minerais: magnésio, que é essencial à vida, ajuda no metabolismo da glicose e a nutrir os nervos e o cérebro; cálcio, que combate a osteoporose; ferro, que combate a anemia tanto em gestantes como em lactantes e ajuda a formar as hemácias; fósforo, que junto ao cálcio ajuda na mineralização dos ossos e nos neurônios, melhorando o raciocínio.
Um alerta, porém: como o abacate é muito calórico não devemos comer mais que três.
·         Reduz a taxa de colesterol e pressão sanguínea
·         Possui ação antioxidante
·         Age contra prisão de ventre e perturbações digestivas
·         Possui ação antiinflamatória
·         Auxilia na desintoxicação do fígado
·         Evita fadiga mental
·         Ajuda na formação de ossos e dentes
·         Fornece energia aumentando a disposição

Bata cerca de 3 colheres sopa  de abacate com leite desnatado e adoçante  no liquidificador.  O ideal é que seja como lanche e de preferência diariamente.
        DILMA MATOS NOGUEIRA
NUTRICIONISTA E PERSONAL DIET
                   CRN3:30261
POS GRADUADA NUTRICAO CLINICA


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011




A abóbora pertence ao grupo das hortaliças, que é composto pelas verduras e legumes. Em sua composição nutricional você encontra carboidratos, proteína, pouquíssima gordura, cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro, magnésio, vitamina A, C, E e outras vitaminas.
Possui também bastante água e fibras.
A abóbora moranga, conhecida também como jerimum é rica em vitamina A, que devido a sua pigmentação, possui uma substância funcional que é um poderoso antioxidante (combate os radicais livres), colabora na prevenção de doenças cardiovasculares e outros benefícios.
Por conter todas essas propriedades, o consumo de abóbora está associado à redução no risco de certos tipos de câncer, doenças do coração, derrames e problemas na visão.
Não existe uma quantidade indicada, é importante que tenha um consumo regular, que faça parte do seu cardápio. A indicação do grupo das hortaliças por dia é de 3 a 4 porções por dia. Uma porção de abóbora cozida equivale aproximadamente a 50 gramas (1 ½ colher de sopa).
Essa quantidade tem cerca de 20kcal, é bem pouco, mas como qualquer alimento, a moderação é importante. Para quem quer emagrecer é uma boa sugestão, pois geralmente provoca uma sensação de saciedade maior em relação às demais verduras e legumes.
Na hora da compra a casca deve estar firme, lisa, sem rachaduras e não ter manchas. Se comprar em pedaços, escolha os que tem um aspecto fresco. Quando verde, deve ser conservada em lugar fresco e arejado. Quando madura deixe na geladeira.
Você pode variar: cozida, assada, refogada, mas com relação ao cozimento, a melhor forma é a vapor, pois elimina menos nutrientes.
As sementes de abóbora são ricas em fitoestrógeno, outra substância funcional que pode auxiliar na redução dos sintomas da menopausa e TPM, além dos níveis de colesterol. O óleo feito dessa semente possui efeitos antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular devido à concentração de vitamina E. São boas fontes de zinco e gorduras insaturadas.
As sementes podem ser torradas, é só lavar bem as sementes, secar em um pano limpo ou papel absorvente, temperar com sal e levar ao forno quente por cerca de 40 minutos. Mexa de vez em quando para que fiquem torradas por igual.
A concentração de fibras na semente de abóbora é bastante elevada, o que torna o consumo diário desta semente muito indicado na prevenção e tratamento da prisão de ventre.
Como vocês podem observar tem bastante nutriente na abóbora, por isso não deixe de incluir em seu cardápio.
Kibe de Abóbora Moranga
Ingredientes

- 1 xícara (chá) trigo para Kibe
- 1/2 abóbora moranga média picada em pedaços médios
- 1/2 xícara (chá) de cebolinha picada
- 1/2 xícara (chá) de salsa picada
- 1/2 xícara (chá) de hortelã picada
- 6 colheres (sopa) de azeite de oliva
-  1 colher de sobremesa de sal

Modo de Preparo

Cozinhe e amasse a abóbora. Escorra bem e reserve.
Deixe o trigo para kibe de molho em água morna por
cerca de 2 horas. Depois, escorra e esprema bem, para
eliminar o excesso de água. Numa tigela, misture o
trigo com 5 colheres (sopa) do azeite. Junte a abóbora
e misture. Acrescente a salsinha, a cebolinha, a
hortelã e tempere com sal a gosto. Misture bem até a
massa ficar homogênea. Coloque a massa em uma forma
refratária untada com o azeite restante. Leve ao forno
médio (pré-aquecido) por 30 minutos ou até ficar firme
e dourar. Sirva em seguida.

Observação
- É melhor que a abóbora seja cozida no vapor ou no
microondas, evitando assim que ela fique muito aguada.
Caso cozinhe na panela, na hora de amassá-la, procure
eliminar o excesso de água, pois ela deve ficar
sequinha.

Congelamento
- Resfrie, embale, etiquete e congele. Descongele em
geladeira por 4 horas e aqueça no forno ou microondas.
O tempo de conservação em freezer é de 3 meses.

Categoria: Saladas e Acompanhamento

12 porções - 90 Kcal/porção


      DILMA MATOS NOGUEIRA                          END: RUA RIO G. DO SUL N.1245
NUTRICIONISTA E PERSONAL DIET                F:4141-1699 C: 92515750
                    CRN3:30261
POS GRADUADA NUTRICAO CLINICA