segunda-feira, 25 de junho de 2012

sindrome do colon irritável




  
 A sindrome  do colon  irritável (ou síndrome do intestino irritável)


    Um dia o intestino está preso No outro, diarréia. Náuseas, dores de cabeça, fezes espedaçadas, sensação de insuficiência ao evacuar, distensão abdominal, dor e muitos gases. Tais sintomas podem indicar a Síndrome do Intestino Irritável, ou cólon irritável, uma desordem gastrointestinal comum na nossa população, pelo menos nos dias de hoje.
   A disbiose intestinal, o estresse, a dieta inadequada, as alergias e intolerâncias alimentares, as alterações hormonais e o uso de medicação irritante, podem estar por trás deste transtorno que não tem como causa alterações estruturais do intestino, mas sim, da funcionalidade do mesmo. Assim, como os sintomas da síndrome (SII) podem ser confundidos com outras doenças, torna-se de extrema importância a avaliação do médico para o diagnóstico e o adequado tratamento. O cuidado na alimentação é fundamental e é capaz de amenizar o desconforto causado. A sensibilidade a um ou outro alimento é individual e normalmente a dieta de exclusão pode ser indicada, ou seja, o nutricionista retira um alimento suspeito e observa se o paciente terá alívio dos sintomas.

    Porém, de forma geral, alguns alimentos parecem ser mais agressivos e por isto devem ser considerados suspeitos e retirados da alimentação para observação. São eles:

• leite e os derivados que contiverem lactose (queijo minas, requeijão);
• alimentos com cafeína: chá preto, chá mate, chá verde, café, chocolate, coca;
• condimentos e especiarias: canela, pimenta, alho, cebola;
• frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi, maracujá;
• alimentos muito gordurosos: frituras, amendoim, queijos amarelos;
• refrigerantes, bebidas alcoólicas;
• alimentos com glúten: pão, macarrão, bolo, biscoito;
• alimentos ricos em sacarose: açúcar, doces;
• algumas carnes, como a de porco.

Para o tratamento alimentar, o uso dos probióticos (microorganismo que melhoram a flora intestinal) está indicado. Este pode ser feito sob a forma de suplementos (sachês ou cápsulas) ou ainda na forma de iogurtes. As fibras, presentes nas frutas, nos vegetais, nos cereais e na forma de suplementos podem ser usadas na dieta, porém após avaliação da tolerância individual.

Deve-se ainda aumentar ingestão de alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes de água gelada, especialmente os mais fáceis para se encontrar como salmão e sardinha. O uso dos alimentos ricos em cálcio como os “leites” de soja fortificados e as fontes de magnésio (tofu, soja, tomate) além de chá que auxiliam a eliminação dos gases (melissa, camomila) podem auxiliar o tratamento que é complementado com cuidados com o sono, hidratação, prática da atividade física e diminuição do estresse.


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        DILMA MATOS NOGUEIRA                         RUA: RUI BARBOSA N.1793 - CENTRO
                NUTRICIONISTA                                   F:67-4141-1699 C: 67- 9251-5750
                   CRN3:30261                                         CAMPO GRANDE  - MS
ESPECIALISTA EM NUTRICAO CLINICA

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